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BIM 5D: Custos e orçamentação

Cláudia Vieira • 02 fev 2021 • Autodesk BIM

BIM 5D: Custos e orçamentação

 

Sabemos que no BIM, há dimensões do 3D ao 7D. Estuda-se ainda a expansão dos demais D’s ou seja: o BIM está em constante atualização.

No 3D temos informações do modelo, destacando-se o clash detection ou análise de interferência; no 4D temos o planejamento da obra, através da variável tempo e na quinta dimensão, o 5D, temos os custos e orçamentação da obra.

 

 

No 5D conseguimos obter orçamentos assertivos e através das informações do modelo, temos custos realistas e previsíveis, podendo saber a quantidade necessária de materiais para realizar um elemento. Atribuímos preços aos serviços, valores unitários para assim definirmos o montante, tudo isso acontecendo de forma automática e precisa.

Para o profissional de orçamento, essa dimensão permite uma forma diferente de análise estratégica dos dados, ganho de tempo e rápidas tarefas.

Quando um método de orçamento é feito de maneira manual, a chance de erros e problemas é bem mais provável. Isso porque para o levantamento de quantitativos e custos, demandaria muito mais tempo e muita atenção. Sem a utilização do BIM, os profissionais recebem projetos ou impressos com memoriais descritivos e precisam buscar as informações em diversas fontes.

A medição de plantas em 2D pode gerar erros, desperdícios e imprecisão, pois no 2D geralmente existe itens que não são representados nos desenhos. Os orçamentos possuem um percentual de erro permitido, desta forma o profissional precisa ser cuidadoso, afinal é um passo importante para a definição do custo e prazo da obra.

Com o Autodesk Revit, uma das ferramentas BIM, podemos elaborar projetos dentro do BIM 5D, gerando modelos 3D da edificação e obtendo informações de insumos e a possibilidade de extração automática dos quantitativos, com um nível muito maior de precisão que o método tradicional, por exemplo. Além do Revit, o Autodesk Navisworks pode importar modelos 3D da edificação em vários formatos e assim colocar em prática as dimensões 4D e 5D do BIM.

Os quantitativos do 5D são automáticos, e existem diversas ferramentas BIM para a elaboração de projetos elétricos, hidráulicos etc. Podemos obter esses quantitativos e os dados que compõe itens e insumos. Eles são construídos a partir de várias regras e colocados no projeto de forma automática.

 

 

As listas de materiais também são automáticas e precisas, e podem ser obtidas por pavimento, circuito, obra completa ou quadro, isso irá variar de acordo com o que o utilizador definir. Sem utilizar levantamentos manuais, este tipo de processo aumenta a produtividade de um todo e caso exista alguma alteração, o retrabalho é quase zero.

As tabelas de quantitativos, custos, insumos, podem ser extraídas para elaboração de rotinas no Excel. Plugins também podem ser utilizados junto com o BIM, tornando possível importações em vários formatos com todas as informações dos insumos, extraindo automaticamente todos os quantitativos do projeto através da personalização do usuário e vincular os quantitativos com tabelas de composições para um orçamento preciso.

Esses sistemas podem nos garantir muitas vantagens, pois dispensa o uso de planilhas separadas para quantitativo e outros, além da colaboração e integração com todos os profissionais envolvidos no projeto, pois todos esses dados podem ser armazenados e acessados pela nuvem.

 

 

Por exemplo, com o BIM 360, da Autodesk é possível ter acesso às informações de projetos, permitindo a consulta de dados diretamente em campo, seja para capturar dados e informações. Estas soluções se unem com versões desktop e na “nuvem”, provendo um ambiente integrado e atualizado de informações.

 

Em 2021, o Brasil adotou o BIM em obras públicas para licitações, projetos, execução, custos e fiscalização. O orçamento tem um papel importante, pois entra na obrigatoriedade no Brasil a partir da segunda fase, em 2024, que visa planejamento, execução e orçamento.

Vantagens do 5D:

  • Agilidade no cálculo dos custos;
  • Controle e análise de custos;
  • Economia;
  • Diminuição do retrabalho;
  • Integração dos profissionais;

Algumas vantagens do 5D em obras públicas:

  • Redução de aditivos de contrato; (obras mais caras que o planejado, passando do orçamento previsto)
  • Desperdício de dinheiro público;
  • Favorecimento de transparência nas obras públicas, acompanhamento em tempo real do cronograma físico financeiro do andamento da obra.

 O orçamento é muito mais abrangente do que uma estimativa de custo, pois está relacionado ao ambiente de compras, planejamento de mão de obra, definição de cenários de apoio e tomadas de decisão. O 5D nos permite realizar a revisão dos processos, ferramentas e interações que podem simplificar os dados de informação, tornando a mais eficiente em conjunto com outros aspectos do ciclo de vida das edificações. Desta forma, reduzindo o retrabalho, desperdícios e erros nesta etapa do projeto.

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Cláudia Vieira

Cláudia Vieira

Técnica em Desenho da Construção Civil pela ETEC, graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Cruzeiro do Sul, é encantada por tecnologia BIM e inovação na construção civil, possui experiência em softwares como AutoCAD e Revit.

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